Wolfgang C. Pfeiffer
Laboratório BioGeoQuímica Ambiental
Origem
Inaugurado em 1994, inicialmente como Laboratório de Geoquímica, com o apoio financeiro da União Européia (EU) e técnico-científico do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IBCCF-UFRJ) em conjunto com o Departamento de Geoquímica da Universidade Federal Fluminense (DG-UFF) com objetivos de alavancar os estudos da contaminação por mercúrio (Hg) na bacia hidrográfica do Rio Madeira. Em março de 2000 o laboratório foi ampliado para estudar outros contaminantes ambientais a partir de convênios estabelecidos com o Instituto de Criminalística de Rondônia e com outras universidades (UENF, UFC, UnB, UFPR, PUC-RJ, FIOCRUZ-RJ e Universidade de Aveiro-Portugal). Em novembro de 2007, com apoio financeiro do projeto MCT/CNPq/PPG-7 FaseII, recebeu nova ampliação e foi reinaugurado homenageando o Prof. Dr. Wolfgang Christian Pfeiffer, passou a chamar-se Laboratório de Biogeoquímica Ambiental Wolfgang C. Pfeiffer.
Wolfgang C. Pfeiffer
Wolfgang Christian Pfeiffer (1942-2017). Foto: IBCCF/UFRJ
Trabalhando principalmente com a ecologia aplicada, ele dedicou boa parte de sua carreira ao estudo da influência dos metais na contaminação do ambiente.
Nascido na Alemanha, Pfeiffer veio para o Brasil ainda na infância. Formou-se em farmácia pela Escola Federal de Farmácia e Bioquímica de Ouro Preto, em 66, e tornou-se doutor em ciências pela UFRJ, tendo feito, posteriormente, seu pós-doutorado pela Universidade de Nova York (NYU).
Pfeiffer atuou por mais de 40 anos no Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho, onde ocupou diferentes cargos, tendo sido, inclusive, Chefe do Laboratório de Radioisótopos Eduardo Penna Franca da UFRJ. Teve participação também na implantação da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf) e de seu Laboratório de Ciências Ambientais.
Profundamente interessado por ecologia, o trabalho de Pfeiffer representou relevantes avanços no estudo da contaminação ambiental por metais pesados. Foi dele a iniciativa do Projeto de Contaminação Ambiental e Humana por Mercúrio na Amazônia, que analisou os impactos do uso de mercúrio na extração de ouro na região.