Potencial biotecnológico de Ochroma pyramidale

(Pau de Balsa) como substituto do mercúrio na mineração de ouro

banner do projeto
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O projeto de pesquisa é intitulado Potencial biotecnológico de Ochroma pyramidale (Cav. ex Lam.) Urb. (Malvaceae) como substituto do mercúrio na mineração de ouro, ou simplesmente Projeto Ochroma.
logo projeto ochroma
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equipe do projeto ochroma
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Seu principal objetivo é avaliar o potencial do extrato da planta Ochroma pyramidale, conhecida popularmente como pau de balsa, em substituição ao uso do mercúrio no garimpo de ouro, além da construção de viveiros para produção de mudas.

Em paralelo há também um trabalho de educação ambiental que está sendo conduzido nas áreas de atividade do garimpo, junto às comunidades ribeirinhas.

Projeto Ochroma

símbolo do elemento mercúrio
símbolo do elemento mercúrio

O mercúrio é um metal líquido de alto poder de contaminação, extremamente tóxico e prejudicial à saúde e ao meio ambiente. Por isso, existe a necessidade urgente de se estudar novas substâncias que sejam menos prejudiciais à saúde e reduzam o dano causado por essa atividade.

Assim a 7 anos surgiu o Projeto Ochroma, com o objetivo de estudar as propriedades físicas e químicas da folha do pau de balsa, que já é utilizada por alguns garimpeiros na região Amazônica, e comprovar sua eficiência no processo de separação do ouro fino encontrado no Rio Madeira.

Equipe de pesquisadores do projeto - UNIR/UEA/IME/UFRJ.

Em uma colaboração interinstitucional única, o Projeto Ochroma nasce sob a tutela de quatro grandes entidades acadêmicas: o Instituto Militar de Engenharia (IME), a Universidade Federal de Rondônia (UNIR), a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e a Universidade do Estado do Amazonas. Este projeto, que já está em desenvolvimento há sete anos, tem uma missão ambiciosa e ecológica: substituir o uso do mercúrio na amalgamação de ouro pelo extrato de Ochroma pyramidale, conhecido popularmente como Pau-de-balsa.

Mas as ambições do Projeto Ochroma não param por aí. Estamos dedicados também à revitalização do nosso planeta através do reflorestamento e da recuperação de áreas degradadas. Implementamos viveiros e promovemos o plantio de Pau-de-balsa em sistemas de Agrofloresta Sustentável (SAF), criando uma simbiose entre a produção agrícola e a conservação ambiental.

A consciência ambiental é o coração do nosso projeto, e é por isso que estamos engajados em programas de educação ambiental, impactando diretamente nas escolas públicas. Nosso objetivo é semear não apenas árvores, mas também o conhecimento e a importância da sustentabilidade nas mentes jovens.

Junte-se a nós nesta jornada de inovação e compromisso com o meio ambiente!

Dra. Marta Regina convida a conhecer o Projeto Ochroma

Trata-se de uma planta nativa da América Central e do Sul. No Brasil, é possível encontrá-la em Rondônia, no Amazonas, em Roraima e em Mato Grosso.

Essa planta é muito utilizada para venda de madeira, por ser mais leve e resistente, e também para reflorestamento de áreas degradadas.

plantas jovens pau de balsa
plantas jovens pau de balsa

Ochroma pyramidale

Uma parte da equipe do projeto está testando as melhores condições de plantio e crescimento para passar esse conhecimento para as cooperativas de garimpo.

flores da árvore pau de balsa
flores da árvore pau de balsa
muda de pau de balsa sendo plantada
muda de pau de balsa sendo plantada

Assim, o plantio pode ser realizado para venda de madeira, por exemplo, e as folhas serem utilizadas para o processo de separação do ouro.

A árvore tem vida curta, cresce rápido e pode chegar ao dossel da floresta, com 20 a 25 m de altura e até 1,2 m de diâmetro.

Planta jovem de Ochroma pyramidale aproximadamente 10 meses.

Floração de Ochroma pyramidadle

Muda de Ochroma pyramidadle sendo plantada , aproximadamente 50 cm.

O Prof. Dr. Wanderley mostra algumas plantas de pau de balsa com rápido desenvolvimento.

A pesquisa já comprovou que o material extraído do pau de balsa tem o mesmo efeito do mercúrio para separar o ouro dos sedimentos do rio.

Foi observado uma interação do extrato da planta com o ouro, ele forma aglomerados das partículas de ouro. Agora estamos na fase de identificação das substâncias presentes e precisamos ajustar as concentrações adequadas, o tempo de contato e outras variações.

O resultado preliminar representa um grande avanço como uso alternativo de forma natural na atividade de garimpo e é um importante instrumento para ajudar o Brasil a banir o elemento químico mercúrio dos rios. Assim, evita-se a contaminação de peixes e, por consequência, dos seres humanos que consomem o pescado, principalmente os moradores de comunidades ribeirinhas que têm o peixe como base da sua alimentação.

Resultados Preliminares

ouro extraido com pau de balsa
ouro extraido com pau de balsa

Demonstração da Extração

seta para direita cor laranja
seta para direita cor laranja
seta cor laranja para baixo
seta cor laranja para baixo

Bateia com ouro.

Extrato de Ochroma pyramidadle

Dra. Taise Ferreira demonstra a separação do ouro com o extrato de Ochroma pyramidadle.

Trabalho Encontro Participação Ciência

Notícias

Extração de ouro

foto da árvore pau de balsa

Primeira Oficina Projeto Ochroma

Marco Antonio Lagos (Secretário/SEDAM), Wanderley Bastos (Professor/UNIR) e Paulo R. Haddad (Presidente/FAPERO).
Dra. Taíse Vargas e equipe explicando aos mineradores o uso da do extrato de Ochroma pyramidale na separação do ouro dos demais sedimentos.
Entrevista pelo canal regional SIC-TV (Afiliada da TV Record). Reporter: Yasmin Sobrinho.
Foto com integrantes e dirigentes do projeto da COOGARIMA (da esquerda para direita) Ari Weis-COOGARIMA, Fagno Bernardo- COOGARIMA, Taíse Vargas-UNIR, Luiz Modesti- COOGARIMA, Creuza Brum- COOGARIMA, Aline Fonseca-UNIR, Larissa Grisostenes-UNIR, Wanderley Bastos-UNIR.
foto prof. wanderley
foto prof. wanderley
Prof. Dr. Wanderley Bastos
Coordenador - UNIR
Profa. Dra. Marta Regina Pereira
Coordenadora - UEA
foto da professora dra. marta regina
foto da professora dra. marta regina